terça-feira, 30 de junho de 2015

Fungos aumentam nos dias frios.

Nos dias frios muitas pessoas fecham a casa para manter o ambiente aconchegante e quente. Mas isso pode oferecer riscos à saúde porque microrganismos, conhecidos como mofo, gostam de locais úmidos e escuros. O banheiro é o local mais propenso a dar mofo por causa do vapor dos banhos quentes.

Pessoas que têm asma, bronquite ou rinite alérgica são as mais sensíveis à presença dos fungos em casa, podendo ter crises sérias dessas doenças. Para evitar o mofo, é preciso manter a casa sempre arejada, com janelas abertas para o vento circular e diminuir o excesso de umidade em armários. [Blog da Saúde Saiba mais]

sábado, 27 de junho de 2015

A UTOPIA E A MENTIRA
Tomislav R. Femenick - Economista e Auditor Independente

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Todos os esforços empregados pelos historiadores, jornalistas e outros pesquisadores têm como objeto a busca da verdade. Aqui nos deparamos com um problema: o que é verdade? Para se estudar a verdade, tem-se que enveredar pelos caminhos de outra disciplina; tem-se que se debruçar sobre os “conceitos filosóficos de verdade”, que são múltiplos e às vezes contradissestes e contestadores entre si. O problema torna-se mais complicado quando se sabe que cada um desses conceitos exige um tratamento diferente da verdade.

Essa adjetivação da verdade cria um procedimento coadjuvante para a sua investigação. Se os conceitos sobre a verdade têm origem em definições filosóficas, tem-se que concluir que a verdade como coisa única, eterna e irrefutável não existe. Essa concepção sincrética ou eterna (philosophia perenis) da filosofia morreu por volta do século XVII, quando da ruptura entre a filosofia e a ciência.

Segundo o filósofo norte-americano Donald Davidson a “verdade é uma locução que só depende de duas coisas: do que as palavras significam e de como o mundo está ordenado. Não há nada mais relativo do que isso”. Sendo assim, a verdade não poderia ser encontrada e muito menos enquadrada em uma fórmula. A verdade verdadeira, a “verdade real” seria, pois, uma “noção primitiva”. Em determinadas circunstâncias, poderiam perfeitamente ser aceitas noções múltiplas de verdade.
Outro conceito filosófico sobre o tema é aquele que busca fazer a “adequação da coisa e da ideia(adequatio res et intellectu), encontrado no pensamento de Aristóteles e de São Tomás de Aquino. Embora seja das mais antigas, essa visão da verdade é uma das mais falhas e sua falha maior está em apresentar uma adequação perfeita entre o fato e o elemento de sua comprovação. É a “certeza” não cientifica da verdade, que acaba por induzir certos estudiosos a fazer a adequação dos acontecimentos à “sua certeza da verdade”, muitas vezes nascidas de perspectivas nada científicas, tais como a fé e a ideologia. Ai, então, cria-se mitos e não relatos verdadeiros.
E por que todo esse falar sobre a verdade; perdão, sobre as verdades? É que certo cronista publicou, em uma dessas revistas mantidas por verbas públicas, um alentado estudo pseudocientífico falando sobre “os novos tempos da vigorosa economia brasileira, sob a bandeira do pensamento e do governo petista”. Seria risível se não fosse tolo, irresponsavelmente, propagandístico. Suas teses são como as folhas de outono: voam, mas não nem se sustentam no ar. Vejamos alguns pontos levantados pelo “eminente” sábio petista. A primeira delas é pretensiosa demais da conta, como dizem meus alunos: a inflação somente teria ido embora (e foi?) por causa da atuação firme de três pilares da política econômica dos governos Lula e Dilma, Antonio Palocci, Henrique Meirelles e Guido Mantega. Outra: a primeira política social do governo brasileiro foi a campanha “Fome Zero”, implantada logo no início da gestão lulista. Mais uma: foi nos governos do operário-presidente e da gerentona que a Polícia Federal começou a prender bandidos de colarinho branco e não só os “três pés”; pobre, preto e puta.
            Grande cronista... Grande petista... Grande bajulador...
            Vejamos o quando tem de verdade nessa versão de bajulice explicita. Não há como não concordar que a política econômica dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva foi a coisa mais certa dos seus dois mandatos. Todavia, ela foi uma “herança bendita” do governo de Fernando Henrique Cardoso, simplesmente continuada por Palocci e Henrique Meirelles; depois Mantega bagunçou tudo. Aliás, Meirelles quando foi convidado para assumir o Banco Central era deputado eleito pelo PSDB, partido do governo anterior. Ora, todo mundo sabe que o tiro mortal contra a inflação teve arma e autor identificados; o plano real (ao qual o PT foi contra) e FHC, na época ministro de Itamar Franco. Como também todo mundo sabe, a política econômica do primeiro mandato de Dilma Rousseff foi um desastre completo.
            Quanto a “Fome Zero”, as torcidas do Flamengo e do Corinthians sabem que ela é irmã gêmea da Viúva Porcina, a que foi sem nunca ter sido. Sem sombra de dúvida, a grande atuação social do governo Lula foi a Bolsa Família; que teve origem na Bolsa Escola, no Vale Gás e outras do governo anterior. Mas, justiça se faça, sua amplitude a transformou numa das melhores, não fossem as maracutaias nela embutidas.
            Dizer que a Polícia Federal somente começou a trabalhar agora é o mesmo que dizer que seus delegados e agentes nunca trabalharam; é uma inverdade e até uma ofensa. Eles sempre trabalharam, acontece que só agora há tantos desmandos com o dinheiro público: petrolão, mensalão, dólares na cueca, sanguessugas e muito mais. E ainda estão por vir o eletrolão, o os financiamentos acertados do BNDES “aos amigos do rei e da rainha” e, por certo, muitos outros mais. Numa coisa Lula tem razão, a utopia do PT acabou.

            O espaço é curto para falar no desemprego, nos juros altos, no aumento dos impostos, na conta de luz, nos déficits na balança comercial, no preço do dólar et cetera e et cetera e tal; tudo com digital petista. 

Brasil atolado em dívidas.

Stiglitz: lição aos vira latas tupiniquins
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Joseph Stiglitz, prêmio nobel de economia, assessor econômico de Hillary Clinton, candidata do Partido Democrata à Casa Branca: o Brasil está atolado em dívidas que são produzidas pelas expansões monetárias promovidas pelos países ricos, cujos efeitos são pressões inflacionárias. A saída não é austeridade, como tenta impor o ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, cortando gastos e investimentos públicos. O correto, diz, é promover reforma financeira, para dar um tranco nos especuladores que invadem a economia nacional para fugir da eutanásia do rentista em vigor nos países capitalistas ricos. O tranco nos especuladores deve, portanto, começar por cobrar mais impostos dos ricos, para distribuir aos mais pobres, em forma de mais investimentos produtivos. Ao mesmo tempo, deve ser atacado o subproduto da desigualdade social gerada pela especulação: os monopólios e oligopólios, aos quais não interessam a economia de mercado, que reduz os preços na concorrência. Mas, como tornar a economia competitiva, se o juro brasileiro é o mais alto do mundo, para enxugar o excesso de moeda especulativa que está entraando no país, sobrevalorizando o câmbio, inviabilizando exportações, e destruindo os empregos, a renda, os investimentos e o progresso? Atacar os gastos públicos e os investimentos, aplicando dura austeridade monetarista, é, portanto, atacar as consequências e não as causas que estão produzindo o subdesenvolvimento nacional em escala acelerada. Ou seja, Stiglitz faz o discurso oposto ao dos neoliberais que fazem a cabeça dos comentaristas econômicos da grande mídia, cuja missão é de culpar os fatores internos e não os externos pelo aprofundamento da crise financeira nacional. Estão dominados, como diria Nelson Rodrigues, pelo espírito de vira latas.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Muitas chuvas, hoje, no Vale do Assú/RN, mas o

25/06/2015 14h34 - Atualizado em 25/06/2015 14h34

RN enfrenta pior seca dos últimos 100 anos, diz Emparn

153 cidades estão em calamidade pública; 9 com abastecimento suspenso.
Estado criou Gabinete de Gestão Integrada de Recursos Hídricos.

Do G1 RN
Moradores de Equador, RN, precisam enfrentar filas para conseguir água (Foto: Anderson Barbosa/G1)Em 2013, moradores de Equador, RN, já enfrentavam filas para conseguir água (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte 153 estão em estado de calamidade pública por causa da seca. Vinte cidades estão passando por rodízio no abastecimento de água e nove estão em colapso - com o abastecimento completamente suspenso por parte da Companhia de Águas Esgotos do Rio Grande do Norte. De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn), o atual período de seca é o pior no RN desde 1911 quando a instituição começou o monitoramento pluviométrico no estado.

“Esse período de seca começou em 2012. De lá pra cá a chuva não foi suficiente para recuperar o nível dos reservatórios”, explicou o meteorologista Gilmar Bistrot. Segundo ele, a média de chuva para o RN é de 700 milímetros por ano. Em 2012, choveu 300 mm – menos de 50% da média. Em 2013, choveu 600 mm. No ano seguinte, 500 mm.  Em 2015, choveu em média 400 mm no interior do estado e o período chuvoso já acabou. “Em todos esses anos o índice de chuvas ficou abaixo da média. A consequência maior que se observa é a condição de reserva hídrica que se exauriu rapidamente”, disse Gilmar Bistrot.
Gabinete de Gestão Integrada de Recursos Hídricos irá se reunir semanalmente (Foto: Rayane Mainara)Governo instituiu Gabinete de Gestão Integrada de
Recursos Hídricos (Foto: Rayane Mainara)
Na última semana, o governo do estado instituiu um gabinete de gestão integrada de recursos hídricos para garantir a continuidade do abastecimento nas áreas mais afetadas pela estiagem. Na primeira reunião do comitê realizada no dia 18 de junho o secretário estadual de Recursos Hídricos afirmou que a prioridade no momento é garantir o abastecimento humano. “Infelizmente alguns sistemas de irrigação já foram restritos só para a noite, mas é porque nesse momento nossa prioridade é o consumo humano".

O nível dos reservatórios do estado é preocupante. A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do estado, tem capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos e está com apenas 681 mil metros cúbicos de água, o que representa 28,38% da capacidade total. Uma resolução da conjunta da Agência Nacional de Águas (ANA) com o Instituto de Gestão de Águas do RN (Igarn) fixou a data de 1º de julho para que seja suspenso o uso da água da bacia Piranhas-Açu para fins de irrigação. A resolução foi publicada na última sexta-feira (19) no Diário Oficial da União e tem como objetivo garantir o abastecimento humano e a preservação dos mananciais.
Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do RN, José Álvares Vieira, a situação é “desesperadora”. “Nós saímos do patamar de preocupação e entramos no patamar do desespero. É muito fácil dar uma canetada proibindo a retirada de água para irrigação, mas ninguém se preocupa com a situação do produtor. Claro que soluções para a garantia de água são importantes, mas também é preciso salvar os produtores rurais”, disse.
Segundo ele, os prejuízos causados pela seca são incalculáveis. “Não dá pra mensurar com exatidão o verdadeiro prejuízo porque o prejuízo é permanente. Mas nesses três anos de seca nós já tivemos perda de 90% na produção do mel e da castanha, perda de 50% na produção de carne e leite, a fruticultura irrigada teve perda de 10% da produção, e essas perdas estão aumentando”, disse.
'Agora, só nos resta rezar', lamenta o agricultor Fabiano Medeiros (Foto: Anderson Barbosa/G1)Agricultor lamenta perda de produção com a seca
(Foto: Anderson Barbosa/G1)
Colapso
G1 fez séries de matérias sobre a seca no estado em 2013 e 2014. A cidade de Carnaúba dos Dantas já estava em colapso no ano de 2013. Faltava água para as necessidades mais básicas como tomar um banho. À época, a produtora de vendas Robéria Danielle Dantas, de 27 anos, contou que já não sabia mais como era um banho de chuveiro. "Não sei mais o que é tomar um banho decente. Há dois anos, só tomo banho de cuia", disse.
A situação continua a mesma na cidade. Carnaúba dos Dantas é uma das nove cidades que estão em colapso, ou seja, com o abastecimento de água por parte da Caern completamente paralisado. Nestes casos, de acordo com a Caern, a prefeitura de cada cidade assume o abastecimento da população, normalmente, por meio de carros-pipa. Ao todo, nove cidades estão nesta situação. No Alto Oeste, o colapso atinge Antônio Martins, João Dias, Luís Gomes, Paraná, Pilões, Riacho de Santana, São Miguel e Tenente Ananias.
Em Carnaúba dos Dantas, RN, Robéria Danielle Dantas há dois anos só toma banho de cuia  (Foto: Anderson Barbosa/G1)Em Carnaúba dos Dantas, RN, Robéria Danielle Dantas só toma banho de cuia (Foto: Anderson Barbosa/G1)

quarta-feira, 24 de junho de 2015

A transposição vai para o beleléu!

BRASIL

Seca ameaça transposição do São Francisco

DW.DE - 24.06.2015
Região enfrenta maior estiagem dos últimos cem anos. Especialistas alertam que projeto pode sofrer com a falta d'água quando ficar pronto, em 2017. Governo, porém, confirma viabilidade mesmo com seca.
Quando lançado em 2007, o projeto para a transposição do Rio São Francisco prometia levar água a milhões de brasileiros a partir de 2010. Cinco anos depois, no entanto, a obra ainda não foi entregue, e uma ameaça paira sobre o maior projeto de infraestrutura hídrica do país: a pior seca na região dos últimos cem anos.
A estiagem fez com que o rio atingisse níveis críticos na última semana, o que levou a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) a diminuir a vazão para 900 metros cúbicos por segundo em tempo integral, visando evitar que os reservatórios das usinas hidrelétricas da região fiquem sem água, caso a seca persista no próximo ano.
Essa situação também coloca em questão o sucesso da transposição do Rio São Francisco. O impacto da estiagem sobre o projeto é controverso. Apesar de ainda estar em fase de obras, críticos já afirmam que existe um risco da transposição fracassar devido à falta d'água.
O governo, porém, garante que a captação será mínima e não há perigo de o projeto se tornar um elefante branco.
Clima complexo
Um dos maiores problemas para a garantia do sucesso do projeto é a complexidade do clima e de ecossistemas, pelos quais o "Velho Chico" passa. O geógrafo Aziz Ab'Saber, que morreu em 2012, foi o maior crítico da transposição. Em seus trabalhos, ele já previa que a seca poderia atrapalhar o empreendimento e criticava a falta de estudos amplos sobre as áreas que irão receber e fornecer as águas.
A geógrafa Rita de Cássia Ariza da Cruz, da USP, não descarta a possibilidade de faltar água para a transposição. Ela aponta dois motivos que podem contribuir para esse cenário: o clima e o próprio projeto.
"Por um lado, não é possível prever, com precisão, o comportamento do clima que atinge a região, considerando a extensão e a regularidade das chuvas, por exemplo. Por outro lado, a transposição deverá implicar em um aumento considerável no uso das águas do rio e, portanto, maior demanda e menor disponibilidade hídrica", reforça da Cruz.
Para o geógrafo Flávio Rodrigues do Nascimento, da Universidade Federal Fluminense, se a estiagem persistir por mais alguns anos, a diminuição na quantidade de água do São Francisco pode impactar diretamente na transposição. "Se projeto estiver concluído nesse período, com certeza, pode haver um problema muito sério", diz o especialista em semiárido.
Nascimento ressalta a complexidade do clima na região e acrescenta que, mesmo se o longo período de estiagem acabar, será preciso gerenciar adequadamente o uso da água para evitar um colapso, devido à demanda do projeto e das hidrelétricas. Dessa maneira, a quantidade de água distribuída pela transposição tende a ser bem menor do que o previsto.
Água para todos
Apesar das críticas, o governo federal, por sua vez, afirma que o projeto não está ameaçado com a seca. Tanto o Ministério da Integração Regional, responsável pela obra, quanto a Agência Nacional de Águas (ANA), que concedeu a autorização para o uso dos recursos hídricos, garantem a viabilidade da transposição.
"Mesmo que o projeto já estivesse operando não haveria risco nesse momento para transposição. Isso porque o problema atual da seca no São Francisco é em relação aos níveis d'água e não à quantidade de água disponível", afirma Carlos Motta, especialista em recursos hídricos da ANA.
Segundo Motta, o projeto prevê a retirada de 26,4 metros cúbicos por segundo em momento de escassez. Quando há excesso de água na bacia, a retirada pode chegar a 127 metros cúbicos por segundo.
O Ministério da Integração Regional reforça ainda que o menor volume a ser bombeado pelo projeto representa apenas 1,4% da vazão média do rio.
Transposição
O projeto prevê levar água a 390 municípios dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, abastecendo 23 açudes e 27 reservatórios. Sua extensão é de 477 quilômetros, divididos em dois eixos de transferência, o norte e o leste.
A expectativa é de beneficiar 12 milhões de pessoas. Até o momento, o governo federal já investiu 6,5 bilhões nas obras. Ela foi orçada em 8,2 bilhões. Cerca de 76% das obras do eixo norte já foram executadas e 72,4% do eixo leste.
As obras devem começar a ser entregues ainda neste ano. A transposição deve ser concluída, porém, apenas em 2017, segundo o Ministério da Integração Regional.

MAIS SOBRE ESTE ASSUNTO

  • Data 24.06.2015
  • Autoria Clarissa Neher

domingo, 21 de junho de 2015

O fator preço e o faturamento da empresa
Tomislav R. Femenick – Contador e Mestre em Economia


Em tempos de crises iguais a esta por que passamos, uma das preocupações de nove entre dez executivos está ligada a importância da variável preço de vendas dos produtos da empresa e seu reflexo no faturamento total da organização.
Há vários fatores envolvidos nessa estratégia mercadológica, resultando em que o preço de venda seja determinado por uma série de vetores, entre os quais a estrutura de custos da própria empresa, decorrente dos seus custos fixos e variáveis. Se o faturamento ótimo depende de como a demanda reage a diferentes níveis de preços, esses componentes (custos fixos e variáveis) são determinantes na fixação dos preços e, consequentemente, do faturamento. Também importantes são os aspectos organizacionais, notadamente aqueles ligados à tomada de decisão de preços. Destaque-se que nas empresas cuja direção é altamente centralizada, os preços de venda geralmente fogem ao composto tecnológico, o que acaba por apresentar uma distorção mercadológica. 
Todavia, em um ambiente de retração do mercado consumidor, os compradores reagem de três formas aos preços praticados por uma dada organização. Primeiro cada consumidor tem uma percepção individual do fator valor. Em segundo lugar, o preço seria o valor percebido pelo comprador, em função dos benefícios que a mercadoria possa lhe dar. Depois, o conjunto de clientes (o mercado comprador) reagiria de maneira diferente a diferentes níveis de preço.
Nessas condições o aspecto concorrencial assume um papel determinante sobre o faturamento da empresa. Citando o professor Ricardo Fausti (2006), “o conhecimento da estrutura de custos do concorrente é fundamental para o estabelecimento do preço do produto, na medida em que o piso do preço do mercado é dado pela estrutura de custos dos concorrentes”.
Por último temos os fatores ambientais externos à empresa, tais como as ações governamentais (legislações ambientais, fixação de tributos, concessões de incentivos fiscais, majoração de alíquotas, custos dos juros e dos insumos com preços controlados), novas tecnologias e entrada de novas empresas no mesmo segmento de mercado.
Há situações que obrigam certas empresas a se comportar de forma a não considerar algumas desses fatores, principalmente aquelas organizações de menor porte. Essas empresas não têm condições concretas para se apresentar ao mercado considerando preferencialmente sua estrutura de custos, suas características organizacionais e seus clientes. Segundo Kotler (1980), sua política de preços baseia-se “no que seus concorrentes estão cobrando, sua política de preços pode ser descrita como orien­tada para a concorrência. Não é preciso cobrar o mesmo preço que a concorrência, embora isso seja um grande exemplo dessa política. A empresa que fixa os preços orientada para a concorrência poderá procurar manter seus preços mais baixos ou mais elevados que a concorrência, em certo percentual”.
Esses conceitos valem tanto para empresas que têm como compradores de seus produtos outras empresas; organizações fornecedoras de insumos para a indústria e o setor rural e produtos acabados para o comércio, bem como para aquelas que têm como clientes o consumidor final. Entretanto é no primeiro segmento (os fornecedores de insumos especialmente e com preços não controlados pelo governo) que essa realidade se faz mais presente e exige mais acuidades dos seus executivos. Qualquer passo em falso pode significar perdas irrecuperáveis de compradores – nada é mais instável que a fidelidade de um cliente que tem dinheiro na mão.
Conclui-se, portanto, que a variável preço tem importância determinante para a projeção de faturamento de uma empresa. Todavia há que se considerar em que circunstância concorrencial essa mesma empresa participa do mercado.
Tribuna do Norte. Natal, 21 jun. 2015
Mais uma boa de 51 – a camioneta!

Por João Bosco de Araújo*
Jornalista  boscoaraujo@assessorn.com  

Foto acervo pesquisa/divulgação
Nem sempre os problemas são resolvidos à luz do conhecimento técnico. Digo isso porque na manhã de um dia do meio da semana, meu pai, Pedro Salviano do Umbuzeiro dirigia sua camioneta como fazia, rotineiramente, do sítio à rua, uma vez por semana, sem contar o dia da feira, no sábado, para as obrigações corriqueiras do campo e dos filhos a estudar na cidade. Ao passar no trecho logo após a tramela do Posto Fiscal do Itans, ele percebeu que um carro estacionado ao lado da pista precisava de ajuda. De pronto parou sua camioneta, como sempre cheia de gente, e viu que o motorista do veículo era Manoel Dantas, comerciante, dono de armazém de cereais, mas como proprietário de um sítio aos arredores de Caicó vendia leite de sua vacaria, entregando à freguesia em seu jipe de cor verde.

“Como vai Manoel Dantas, vejo que está no prego!”, disse Pedro Salviano de cima da boleia da camioneta, apoiado ao volante, levando a crer na possibilidade de solucionar o problema ainda desconhecido de todos. “Nada, Pedro Salviano, esse caso não pode ser resolvido por qualquer um, tenha um bom dia”, resmungou Manoel Dantas, com ar de aborrecido diante da sugestão de quem supostamente nada sabia de mecânica de automóvel.

Mas Pedro Salviano não se fez de rogado, simplesmente abriu a porta e descendo do carro procurou a traseira da camioneta, retirando debaixo da carroceria um longo cabo de aço. Sem contar conversa, lançou a corda de metal e amarrou-a no pára-choque do jipe. Em seguida, apenas disse ordenando ao descrédulo motorista: “Suba no seu carro e deixe o resto comigo”.

Ninguém poderia acreditar que a solução seria a mais prática possível, numa situação visivelmente difícil de ser resolvida por quem, realmente, nada entendia de mecânica, porém como velho experiente na vida, e na estrada, com a força de vontade superou aquele obstáculo, puxando Manoel Dantas e seu jipe carregado de tonéis de leite, entregando o produto de porta em porta, e o mais interessante, com a felicidade dos clientes que agradeciam pela certeza de naquele dia contar com o leite da família em suas casas.

Na volta do trajeto do leite, ao deixar Dantas em sua residência que ficava na mesma rua aonde morávamos, meu pai, embora com aparente generosidade, ainda despertou polêmica, após desamarrar os fios de aço e jogá-los em cima da camioneta, se despedindo comentou, em resposta no que escutara ao parar o seu carro no início do diálogo vendo o jipe quebrado na beira da pista.

“Ô diachos, eu não te falei, Manoel, que resolveria o problema” e saiu na camioneta acelerando em direção ao quarteirão logo após a bodega de Zé Teófilo, no centro de Caicó.

*Texto originalmente publicado no Diário de Natal em fevereiro de 2009.


©2015 www.AssessoRN.com | Jornalista Bosco Araújo - Twitter @AssessoRN


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Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN.com em 6/21/2015 09:07:00 AM

terça-feira, 16 de junho de 2015

Agora é o Conselho Fiscal que quer derrubar o síndico do "Àguas da Serra" . Essa "briga" pode gerar uma tempestade em copo d'água.

CONDOMÍNIO AGUAS DA SERRA HARAS E GOLF

CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA


Local:
CLUBE PRIVE DO CONDOMÍNIO
Data:
21 DE JUNHO DE 2015 (DOMINGO)
Hora:
09:00H, em primeira convocação e, em segunda convocação às 09:30H.

Bananeiras-PB, 16 de Junho  de 2015.

E D I T A L

Pelo presente edital são convocados os Senhores Condôminos para a Assembleia Geral Extraordinária que se fará realizar no dia, hora e local acima especificado todo de conformidade com a lei 4.591 e convenção deste condomínio, para deliberação da seguinte ORDEM DO DIA:

1.    Destituição do Síndico por descumprimento da Convenção do Condomínio;






Observações:

  1. Em face ao que determina o artigo 1.335 inciso III do CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO, só poderão votar e participar da Assembléia, os condôminos quites com suas obrigações condominiais;
  2. Para aqueles que não puderem comparecer na referida assembléia, informamos que uma cópia da Ata das deliberações será enviada por correspondência para todos os condôminos e estará disponível na sede da administradora e no site: www.useadministradora.com.br.



Cond. Águas da Serra Haras e Golf
CCF






Condomínio Águas da Serra Haras e GolfSítio Bebedouro, SN - Zona Rural
CEP.: 58.220-000
Bananeiras/Paraíba

segunda-feira, 15 de junho de 2015

CONDOMÍNIO AGUAS DA SERRA HARAS E GOLF

CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA


Local:
CLUBE PRIVE DO CONDOMÍNIO
Data:
20 DE JUNHO DE 2015 (SABADO)
Hora:
09:00H, em primeira convocação e, em segunda convocação às 09:30H.

Bananeiras-PB, 11 de Junho  de 2015.

E D I T A L

Pelo presente edital são convocados os Senhores Condôminos para a Assembleia Geral Extraordinária que se fará realizar no dia, hora e local acima especificado todo de conformidade com a lei 4.591 e convenção deste condomínio, para deliberação da seguinte ORDEM DO DIA:

1.    Análise da Condição Legal do Presidente do Conselho como Condômino, para votar e ser votado;

2.    Condutas disciplinares praticadas pelo Presidente do Conselho e seus membros;

3.    Pedido de auditoria contábil financeira nas contas do Condomínio;

4.    Cronograma de obras prioritárias: Sistema de abastecimento de água; Sistema de coleta de lixo; Deck e proteção da piscina; Reestruturação dos restaurantes;

5.    Aprovação do Regimento Interno da Comissão de Ética;




Observações:

  1. Em face ao que determina o artigo 1.335 inciso III do CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO, só poderão votar e participar da Assembléia, os condôminos quites com suas obrigações condominiais;
  2. Para aqueles que não puderem comparecer na referida assembléia, informamos que uma cópia da Ata das deliberações será enviada por correspondência para todos os condôminos e estará disponível na sede da administradora e no site: www.useadministradora.com.br.



Cond. Águas da Serra Haras e Golf
Sindico

-- 
Atenciosamente;


A ADMINISTRAÇÃO


Condomínio Águas da Serra Haras e GolfSítio Bebedouro, SN - Zona Rural
CEP.: 58.220-000
Bananeiras/Paraíba
(83) 3367-1308 / 9335-2757 

terça-feira, 9 de junho de 2015

No Rio Grande do Norte...

Kelps Lima defende a valorização dos movimentos juninos no RN
 

Crédito da foto: João Gilberto
 
O deputado estadual Kelps Lima (SDD) destacou, em seu pronunciamento nesta terça-feira (9), a cultura do Rio Grande do Norte no que se refere à valorização dos movimentos juninos no estado.
“Precisamos ter uma cultura empreendedora e de respeito no Estado. O movimento dos quadrilheiros é muito mais importante do que imaginamos e é preciso que o Governo invista em projetos para as quadrilhas juninas e faça a integração do movimento com a Cultura e a Educação”, disse Kelps.
O parlamentar destaca que as quadrilhas juninas precisam significar para o RN o que as escolas de samba representam para o Rio de Janeiro, atraindo turistas para a região.
Em aparte, o deputado Hermano Morais (PMDB) falou sobre a importância das festas juninas para a cultura do Estado e reafirmou que falta a exploração desse vetor por parte do poder público.
A Assembleia Legislativa, através de proposição do deputado Kelps Lima, realizou audiência pública, no último dia 2 de junho, para discutir a valorização das quadrilhas juninas dentro das políticas públicas do Rio Grande do Norte. Segundo dados expostos na audiência, o Estado conta com 185 grupos, o que aponta uma diminuição significativa, de 39 por cento, se comparada há 4 anos, quando esse número era de 300 quadrilhas.
Kelps Lima destacou a presença da vereadora Eudiane Macedo (SDD) na audiência, como uma das defensoras do movimento no âmbito municipal. Segundo ele. a parlamentar disse que vai continuar lutando para que seja liberada a emenda para apoio financeiro às quadrilhas juninas e arraiás de rua.