segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O condomínio Àguas da Serra, em Bananeiras/PB, na tarde do dia 4, realizou uma assembléia geral com a participação de cerca de 40 condôminos para discutirem uma pauta com mais de 10 ítens que iam da questão de lojinhas, segurança, campo de golfe, melhorias na infra-estrutura, limpeza, inadimplência, etc. A reunião foi conduzida pelo síndico Marcelo Macedo. O campo de golfe foi o principal alvo das discursões, pois muitos acharam que é uma iniciativa custosa e para ricos, quando os condôminos são classe média, etc. O condomínio tem 656 sócios. Alírio Trindade Leite, natural de Parelhas/RN, é o mentor do condomínio e um empreendedor vitorioso. Disse-me um amigo dele que ama Bananeiras (onde reside há mais de 30 anos. O pai dele foi diretor da escola de agronomia local) como se fosse a sua terra natal. Mas isso é outra história. Breve voltaremos ao assunto. Seria de Natal mais de 100 condôminos. Luiz G. Cortez, jornalista.

No dia 29 de janeiro, haverá assembléia para escolha do novo síndico, em virtude da rénúncia de Marcelo Macedo, empresário de Campina Grande que está sem tempo para se dedicar integralmente ao condomínio, do qual é condômino. O aviso já foi publicado no sítio do condomínio. Os candidatos devem apresentar chapas com 05 nomes (sindicio e sub-síndico e tres conselheiros fiscais.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Parentes e amigos gostam de Bananeiras.

Sr. Patrício (o 1º à esq.) levou esposa, dona Graça e três filhos, mais Robledo, irmão de Rinaldo M. Pegado e Rejane, esposa (chapéu preto). Eu estou com a mão no ombro de Rejane. Fiz a foto no 1º semestre de 2010.Posted by Picasa

Panorama visto do convento.

Eu gosto de fazer fotos panorâmicas, de paisagens e das coisas boas e bonitas de Bananeiras/PB. Tem gente que não gosta. Tem gente que desconfia dos forasteiros, mas eu não estou nem aí. Faço fotos onde for possível. Infelizmente, não tem uma possante máquina profissional. Esta foto foi tirada dentro do Carmelo, pegando parte da horta e do açude. Ao fundo, pedaço da cidade de Bananeiras. À direita, parte do campus da UFPB, onde Gustavo, amigo de Rinaldo M. Pegado, estudou durante vários anos. Fotografei outras áreas públicas. O que for considerado bonito, eu fotografo. Breve, novas fotos.
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Chico enche baldes de peixes.

Há muito tempo que ele pesca no canal de Bananeiras/PB. Tira parte do seu sustento. È monossilábico, gosta de uma bata amarela, sandálias japonesas e calça jeans. Fala pouco. Eu me aproximei, perguntei para que pescava, mas ele só respondia "Hem? hem?". Calado, olhar desconfiado, me ofereceu a vara com a linha e o anzol. "Quer pescar um pouquinho?", disse. Respondi que queria apenas vê-lo pescar. Riu e voltou a lançar o anzol nas águas podres do canal do esgoto de Bananeiras. Luiz Gonzaga Cortez, jornalista.
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Canal do esgoto serve para pescarias.

O seu nome é Francisquinho, pobre e excluído social. Ele sempre pesca neste canal de esgotos que desagua no rio Curimataú, que "banha" parte do Rio Grande do Norte, passa ao lado da cidade de Nova Cruz e desemboca no mar. Ele mora com a mãe numa pequena propriedade em Bananeiras/PB. Pega piau e traíras no canal e leva para repescar o seu "açude". Foto feita em meados de julho de 2010. Luiz G. Cortez, jornalista profissional-DRT/RN- Registro nº 230.
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Bananeiras terá convento moderno.

Será inaugurado na manhã de domingo,5, às 7 horas, o convento da Ordem Carmelitas, no distrito Chã do Lindolfo, a 4 quilometros do centro de Bananeiras/PB. Haverá uma missa (Te Deum) e um café para os convidados e todos as pessoas que acorrerem ao local que, após o término da solenidade, ficará defintivamente fechado ao público externo. A construção demandou mais de dois anos de serviços. È uma obra bonita que contou com a ajuda financeira de católicos de vários países, inclusive da Europa. Estivemos no local quando as obras estavam suspensas, em meados de 2009, juntamente com Rinaldo Mointenegro Pegado, que foi a primeira pessoa que levou dezenas de natalenses à paradisíaca região do brejo paraibano, conforme fotos que exibimos nesta matéria. Parabéns à direção do Convento das Carmelitas. A propósito, a àrea já caiu no gosto popular: "O Carmelo" é a denominação dado pelo povo ao entorno do convento.

Luiz Gonzaga Cortez.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Navio pesqueiro encalhado.

Muitos turistas paraibanos e pernambucanos, sem falar nos potiguares, estão pescando e tirando fotos ao lado do barco pesqueiro, de origem africana, que está encalhado há mais de um ano em Búzios, no litoral sul do RN, a 30 quilometros de Natal. Homens e mulheres estão pescando, à noite, nas imediações do barco que vai virar sucata nos próximos meses. Foto feita por Rejane M. Cortez. Na praia de Búzios/RN há bares, restaurantes e pousadas dando apoio aos visitantes, diuturnamente. Mais informações: (84) 9914.3141.
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sábado, 20 de novembro de 2010

Francisco Claver: o mundo hoje é violento por causa da inveja.

Ele parou de trabalhar em Bananeiras/PB porque caiu da motocicleta e quase perde uma perna, mas era um pedreiro disposto, trabalhador e capaz de construir uma casa com 3 quartos sòzinho, sem ajudante. Hoje não trabalha e quer vender a sua casa na Chã do Lindolfo para comprar outra em João Pessoa. Observador do "mundo cão", ele acha que os jovens estão violentos porque são egoístas e invejosos, "mas não são todos, não, são os que querem tomar as coisas dos outros sem esforço". È verdade, sr. Claúdio, como é conhecido o ex-pedreiro e ex-agricultor da bela terra de Bananeiras, terra da grande figura do Barão de Araruna. Texto e foto de Luiz Gonzaga Cortez, ll de novembro de 2010, no boteco de Joca, no Parque dos Chalés de Tinha.
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Matuto analisa sociedade violenta.

A sabedoria popular rural, matuta, é muito mais abrangente, humana, esperta e real do que a sabedoria do homem urbano, seja lá onde for. O homem dos grandes centros urbanos, das capitais e médias cidades do Brasil, hoje dominadas pelo individualismo, vícios e devios de condutas de diversos matizes, está cada vez desumano, egoísta, enganados e exibicionista.
O matuto nordestino continua um homem simples. O matuto vê a coisa errada, observa um pouco, analisa e opina, tenha ou não ingerido uma lapada de cachaça. Matuto é desconfiado por natureza, dizem. Algumas categorias de trabalhadores da zona rural (pedreiros, por exemplos) não acreditam muito na capacidade de trabalho do jovem trabalhador proveniente da cidade, seja pequena ou média, próxima ou distante. O assunto poderia ser estudado pelos cursos da área de ciências sociais das Universidades, assim como o problema do consumo de drogas na zona rural.
È bom conversar com o homem do interior, na Paraíba ou no Rio Grande do Norte. Em conversas em bares, descobrimos que em Bananeiras/PB, a l50 quilômetros de Natal, há uma comunidade, a Gruta de Antonia Luzia, que conserva uma dança folclórica, chamada de "Lesô", há mais de 150 anos e que é desconhecida pela população do seu município.
Num boteco de beira de estrada, na Chã do Lindolfo, onde existe a comunidade da "Gruta", conheci um ex-pedreiro de 64 anos, Francisco Claver da Silva, que levou uma queda de motocicleta e quase perde uma perna. Adoentado, puxando uma perna, ele teve mais tempo de observar o mundo que lhe rodeia e foi o primeiro homem que entrevistei e que já dançou o "Lesô" na juventude. "Dancei e muito o lesô, no tempo que era bom e não havia essa violência de hoje. Era uma brinca boa e limpa, sem confusão, mas com muita bebida e comida. Mas o tempo mudou muito. Antigamente, não havia revólver por aqui, só faca. Hoje, a coisa está feia, é arma como os seiscentos diabos. A violência de hoje, desses meninos por aí, é tudo por causa da inveja, o outro que tomar na marra o que os outros têm. Eu posso ir a uma festa e não voltar com vida ou perder a minha moto. No fundo de tudo isso é inveja mesmo, pode ir atrás pra saber. Tomar as coisas sem esforço. Isso ´´e obra da natureza de cada um. Eu rogo a Deus e peço a Jesus felicidades para me livrar dessas passagens", disse Francisco Claves da Silva, conhecido por "Cláudio", corruptela de Claver, sobrenome de antiga família rica da região, os Claver Grilo.
Ele nunca ouviu falar no "Barão de Araruna", Estevão José da Rocha, "sangue dosd Arruda Câmara, do Piancó, e Ferreira de Macedo, de Picuí", segundo Luís da Câmara Cascudo. Dona Maria da Silva, dona do boteco "Sabor Real", do bairro Planalto, em Bananeiras/PB, dançou "lesô" e se lembra das cantorias improvisadas, mas garante que nunca ouviu falar no "Barão de Araruna". Falta de de informação, de instrução e de comunicação. Mas isso é outra história.
Luiz Gonzaga Cortez, jornalista e pesquisador.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Grande festa.

As comemorações pela vitória de Ricardo Coutinho vararam a noite de domingo e de 2ª feira,1,com forte participação popular, Foi uma festa  espontânea, surgida no meio do povo que acorreu ao centro de Bananeiras logo após às 21 horas e, em pouco tempo, o povão começou a dançar, pular e caminhar em torno da praça Epitácio Pessoa, largo em que já estavam baseados diversos churrasqueiros e barzinhos, que não tiveram condições de atender a demanda em termos de tira-gostos para todos que bebericavam. Houve despreparo profissional de alguns churrasqueiros, houve abusos no volume dos "paredões" instalados próximos aos bares. Dizem que é coisa comum em Bananeiras porque não há fiscalização.Corre frouxo.
Mas voltemos ao que nosso interessa, aos festejos. Eu estava no botequinho perto da "Rodoviária", parece que de propriedade de uma senhora loira, onde degustamos uma saborosa fava. Foi a primeira vez que conheci uma favada de bom gosto, de primeira, pois a fava preparada por Josimar, do Restaurante Central, considerada razoável, fica longe da fava da cumbuca do barzinho de calçada da praça central de Bananeiras
Outra coisa que chamou atenção foi a candência da passeata do povo, pois lembrou-me um ritmo parecido com ritmo índigena.Também parecido com o final de uma ginástica de soldados do Exército nos idos de 1968, quando servi no 16º RI, em Natal.Mas parecido com os últimos minutos da ginástica, caminhadas lentas, passos lentos, quase parando. Muito bonita a passeata. Festa ordeira. Muito barulho vindos dos carros de alguns jovens que não nos deixavam conversar nas calçadas. O jeito foi bater em retirada para o alto da Pousada da Estação, mas como lá não tem uma pizza de boa qualidade técnica, fomos embora dormir.
Agora vamos esperar que o novo governador cumpra as suas promessas de campanha. Uma delas poderia ser a construção da estrada que liga Bananeiras ao povoado de Chã do Lindolfo, que há décadas é prometida pelos políticos paraibanos.
Um abraço para todos e até logo.
Luiz Gonzaga Cortez, jornalista.

domingo, 31 de outubro de 2010

O novo blog para Bananeiras/PB

Estamos iniciando hoje a implantação de um novo veículo de comunicação da comunidade de Bananeiras/Paraíba. Será um instrumento independente para divulgação de todo o povo do Brejo Paraibano, a sua cultura, a política, a economia e tudo que se referir as potencialidade desenvolvimento da região.
Os nossos objetivos serão explicitados mais detalhadamente no futuro. Estamos abertos a todas as figuras representantivas de Bananeiras e municípios vizinhos, além do povo em geral, claro.
Um dos meios de comunicação prévio com o seu responsável, jornalista Luiz Cortez, será por imeios ou telefone (84-9914.3141), por enquanto, mas é nossa intenção ampliar a interação comtodos os internautas.
Abraços.
O editor.