segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Minha gente, o santo é de barro. Vamos devagar com o andor.
Pois é: Não posso esconder, na minha condição praticamente anônima, a preocupação que me é trazida pelo ronco das ruas.

Há uma situação de insatisfação generalizada – com a perda do poder de compra, com a insegurança, com o desemprego, com a roubalheira, com os péssimos serviços públicos, especialmente na área da saúde pública.

Pra mim, contudo, mais grave, é constatar a ameaça ainda maior que paira sobre o povo brasileiro.

Tem muita gente se assanhando para tirar o melhor proveito possível da insatisfação popular.

Muita gente procurando falar a linguagem que o povo quer ouvir num momento como o atual, mas sem nenhum compromisso com a realidade.

Muita gente (aparentemente) abraçando causas nobres, mas visando tão somente a garantia dos seus próprios privilégios.

Então, pra meia dúzia de anônimos como eu, o lembrete que era feito antigamente para os carregadores das antigas procissões por ruas esburacadas do anterior:

- Vamos devagar com o andor que o santo é de barro.

Sinceramente: Não vejo o impeachment da presidente como solução. [jornalista Paulo Tarcísio, em sua página online]

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