Governador solicita apoio do Dnocs para projetos de irrigação
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Terça-feira, 17 de abril de 2012 - 17h44
O governador Ricardo Coutinho solicitou apoio para projetos de
irrigação e manutenção de barragens durante audiência, nesta terça-feira
(17), com o diretor geral do Departamento Nacional de Obras Contra a
Seca (Dnocs), Ramon Flávio Rodrigues. Na conversa, realizada no Palácio
da Redenção, Ricardo Coutinho demonstrou preocupação com os impactos na
agricultura e pecuária provocados pela escassez de chuva este ano.O governador, acompanhado do secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, João Azevedo, solicitou apoio ao diretor do Dnocs para desenvolvimento de projetos destinados à irrigação de 15 mil hectares de terras nas proximidades do canal Acauã-Araçagi e outro para irrigar 2.600 hectares no município de Pombal e 1 mil hectares em Paulista.
Dentre os pleitos estão, ainda, o projeto de aproveitamento hidroagrícola das áreas da montante dos açudes Estevam Marinho/ Mãe D´água, que prevê o beneficiamento de 13.145 hectares por meio de parcelamento da área da bacia, construção de rede viária e eletrificação.
Para o governador Ricardo Coutinho, a audiência com o diretor geral do Dnocs foi importante para a discussão e o andamento dos projetos de irrigação como forma de combater os efeitos da seca na agricultura e na pecuária, que este ano dá sinais de que será mais rigorosa que nos anos de 2010 e 2011.
Várzeas de Sousa- Durante a audiência, também foi discutida a conclusão do projeto de irrigação, gestão e desapropriação de terras no perímetro irrigado das Várzeas de Sousa. “Esse é um projeto que está em fase de conclusão e precisamos organizar a sua gestão e concluir a sua ocupação em uma área que falta ser disponibilizada e licitada”, explicou.
Ramon Rodrigues destacou que existe uma determinação para recuperação de alguns açudes e barragens que vão receber a integração de bacias do Rio São Francisco. E adiantou que o governo encaminhou pleitos de projetos antigos e novos como a questão da irrigação do projeto das Vertentes Litorâneas. “Diante de uma perspectiva de seca, é preciso ter uma gama de alternativas para minimizar e reverter esse quadro de falta de chuvas no semiárido nordestino”, disse.
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