domingo, 26 de maio de 2013

Bosco ficou surpreso com as origens do parceiro de Luiz Gonzaga, o caicoense Severino Ramos,

  
Por João Bosco de Araújo
Jornalista  boscoaraujo@assessorn.com  
 
Que o compositor seridoense Severino Ramos foi o principal parceiro musical de Luiz Gonzaga em terras potiguares, todos já sabem. Também é notícia que o potiguar - agora celebridade - nasceu em Caicó na segunda década do século 20, em 1922, embora seu registro civil seja um paraibano, de Campina Grande. Porém o que ninguém sabe, ou sabia, é que Severino Ramos nasceu na comunidade rural Umbuzeiro, município de Caicó.
 
Este blogueiro-jornalista está surpreso, porque tendo origens no Umbuzeiro, onde as raízes familiares de meu pai Pedro Salviano são todas dessa localidade, e vivi toda a infância e adolescência entre a cidade e o sitio, distante cerca de 25 km do centro de Caicó, mas nunca soube do compositor e poeta.
 
Nem mesmo o jornalista Orlando Rodrigues Caboré, que tem livros escritos com referências marcantes da região nunca me contou sobre as origens do parceiro famoso de Gonzagão que faleceu já neste século, octogenário, em 2003.
 
Confesso que não me conformo por tamanha ignorância, porém estarei incumbido na proposta de pesquisar o fato que me foi relegado através do amigo e companheiro caicoense Revil Alves. Aliás, Dr. Revil já me adiantou que o produtor musical Zé Dias, em Natal, já se interessou pela descoberta das origens familiares do compositor potiguar que se tornou paraibano pelas circunstâncias da vida. Quem também está buscando mais sobre o assunto é o radialista e poeta Djalma Mota, agora vereador em Caicó.         
 
Juntos e com a colaboração do Instituto de Genealogia do Rio Grande do Norte iremos dar resposta a essa incógnita. Por isso, quem for da região seridoense ou de Campina Grande e saiba sobre a família de Severino Ramos - foi por volta de 1950/51 que ele foi embora para o Rio de Janeiro -, que nos responda por esta página que estaremos gratos pelo resgate da memória histórica.
 
Em relação ao registro civil de nascimento, era comum na época e até pouquíssimo tempo, o brasileiro e principalmente o sertanejo rural ter apenas o registro de batismo, que por força de sua necessidade já adulto o próprio retirava no cartório.
 
Tenho como exemplo o meu pai, que me contou ter providenciado o seu próprio registro dando o seu sobrenome, e dos irmãos, ao nome do pai dele que se chamava Salviano. De nome de batismo Pedro Irineu passou a ser Pedro Salviano, e os irmãos Manoel, Francisco e Maria também todos com sobrenome Salviano, das raízes do Umbuzeiro, agora também terra de um dos ícones do cancioneiro do Rei do Baião.


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Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN.com em 5/26/2013 02:13:00 PM

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