Até 2015, segundo o presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, a estatal poderá se tornar a maior produtora de álcool do País. Cabe indagar se se trata da mais recente prova da vocação expansionista do Estado em áreas tradicionalmente ocupadas pelo setor privado ou se há outras justificativas para essa política. O interesse pelo álcool foi divulgado com o novo Plano de Negócios para 2011-2015, que marcou o enquadramento da empresa nas regras do Ministério da Fazenda, definindo um volume de investimentos inferior ao desejado pela Petrobrás. O interesse da Petrobrás pelo álcool não é recente - há um ano, ao divulgar o Plano de Negócios 2010-2014, Gabrielli anunciou investimentos de US$ 3,5 bilhões em produção, logística e comercialização de biocombustíveis, US$ 1 bilhão a mais do que no plano anterior. Também em 2010 a estatal firmou acordos com a Açúcar Guarani, do grupo francês Tereos, e com o grupo nacional São Martinho, um dos maiores produtores, para produzir álcool. A Petrobrás explicou, no ano passado, que o propósito era se associar a produtores privados, sem intenção de deter posição majoritária nas parcerias. O objetivo inicial era produzir 2,6 bilhões de litros de etanol no prazo de quatro anos, até alcançar entre 4% e 5% da produção nacional de álcool, em 2014. Os planos ora divulgados são bem mais ambiciosos. Até 2015, segundo Gabrielli, a Petrobrás pretende investir US$ 4,1 bilhões em biocombustíveis - o grosso destina-se à produção e à logística do etanol - e chegar a, pelo menos, 12% da produção nacional total. Já não se exclui, pois, a possibilidade de a empresa conquistar o primeiro lugar entre os produtores.
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LUIZ ANTONIO SIMONETTI Gerência de Comunicação Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste - Lubnor |
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