domingo, 14 de agosto de 2011

Revista divulga "Renda" só de Pernambuco.

De quando a renda da rainha quase deixou o rei nu Imprimir E-mail
Escrito por Danielle Romani   

A renda surgiu na Europa em meados do século 16, início da Idade Moderna, fascinando reis, rainhas, sacerdotes e plebeus. Na França, éditos reais foram proclamados para evitar a “ruína” da corte na compra de peças importadas da Itália. Soberanas como Catarina de Médici foram censuradas, pois seus excessos estavam comprometendo a economia francesa. Os camponeses, que sustentavam os nobres com o pagamento de impostos, chegaram a considerar os tecidos e pontos “coisas do Diabo”.

No livro Fabuleuses dentelles, as autoras Janine Montupet e Ghislaine Schoeller afirmam que a história da renda caminha junto com a dos costumes e dos mobiliários. Dizem, também, que ela teria sido originada a partir do bordado. Afirmam, inclusive, que os dois principais tipos de rendas, as produzidas com agulha e as preparadas com os bilros, surgiram no mesmo período. O local preciso, entretanto, é ainda um mistério para os que amam e pesquisam o assunto. Alguns supõem que elas podem ter sido criadas na Itália. Mas ninguém assevera qual localidade teve a primazia de ser a precursora das finas tramas.

Leia a matéria na íntegra na edição 128 da Revista Continente
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