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Quinta, 18 de Agosto de 2011 - 15h18
Após denúncia da POLITIKA, ex-funcionário do grupo São Braz teme represálias
O ex-funcionário do grupo São Braz, Jonas Pereira de Morais, revelou ao programa radiofônico Correio Debate (98 FM), na tarde desta quinta-feira (18), que teme represálias dos empresários que comandam o grupo.
“Qualquer coisa que acontecer comigo está relacionado a esse caso”, alertou Jonas Pereira demonstrando medo sobre o que pode vir acontecer com ele ou com sua família depois de ter denunciado o suposto esquema dentro do grupo São Braz.
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Máquina de moer impostos: ex-funcionário revela esquema de sonegação do grupo São Braz; veja
As revelações do ex-funcionário foram publicadas na 5ª edição da revista POLITIKA que chegou às bancas nesta quinta-feira (18) com a seguinte matéria de capa: “Máquina de Moer Impostos: ex-funcionário revela esquema de sonegação do grupo São Braz”.
Veja reportagem
Ele reside num bairro popular que fica na periferia de João Pessoa, cuja localização exata será preservada para garantir a integridade física dele (documentos que comprovam seu endereço e domicílio estão em poder das autoridades e também de nossa redação).
É um profissional do volante e sempre viveu dessa atividade, como um simples trabalhador. Ele não é empresário, nem político e – portanto – não teria aparentemente nenhum motivo suficiente para vir a público denunciar uma indústria tão poderosa como a fábrica de produtos alimentícios e torrefação de café abrigada sob a marca São Braz, cuja central de distribuição fica na estrada de Cabedelo (km 13,2 do trecho urbano inicial da BR-230 – Rodovia Transamazônica).
O Grupo São Braz é constituído de várias empresas, entre as quais distribuidoras de automóveis Chevrolet, Fiat, Toyota, inclusive em outros Estados, além de repetidoras de TV do sinal da Rede Globo, na Paraíba.
No entanto, cansado de ver tantas fraudes, prática de sonegação fiscal e outras falcatruas que acabam lesando diretamente os cofres públicos, ou seja, o nosso dinheiro como contribuinte, ele decidiu partir para o ataque e procurou vários órgãos ligados ao setor de fiscalização, tanto estadual quanto federal, em vão. A POLITIKA revela, agora, com absoluta exclusividade, todos os meandros dessa história.
A explicação é simples: essa denominação serve perfeitamente para mascarar vendas feitas à margem da contabilidade oficial da referida empresa, disfarçando as mercadorias objeto de sonegação fiscal, cujos volumes os motoristas transportadores são orientados a entregar antes das demais, para se livrarem logo delas.
Jonas também disse que esses caminhões nunca são revistados pelos agentes do Fisco estadual, aparentemente orientados por determinação superior a fazerem vista grossa diante de todos os veículos de carga que saem da distribuidora instalada na estrada de Cabedelo, por volta das sete horas da manhã, diariamente.
”Basta ver o adesivo com a logomarca da São Braz, que os fiscais deixam passar tudo, sem nem ao menos pedirem apara o motorista parar a apresentar os documentos do carro ou as notas fiscais”, declara a testemunha.
A reportagem completa na Revista POLITIKA, que já está nas bancas de todo estado.
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